Physical Fusion UV Defense SPF 50 da SkinCeuticals

Muito tem se falado sobre a diferença entre protetores físicos e químicos - ou vai ver sou só eu que tenho prestado mais a atenção nestes assuntos de um tempo para cá.

Mas, de um um modo geral, a importância dada é porque os protetores físicos - que formam uma barreira sobre a pele e refletem os raios UVs - são mais estáveis (pois não reagem com o calor podendo perder a efetividade) e acabam sendo, num caso como o meu que preciso que a proteção não me abandone nunca, mais confiáveis.

E, por muitos motivos, eu queria muito poder acrescentar na minha lista de protetores que compõem meu reboco diário, um protetor solar 100% físico. Juntando este desejo com a vontade eterna de sempre testar algo novo, acabei comprando o Physical Fusion UV Defense da SkinCeuticals.

Uma das contrapartidas dos protetores físicos é que, geralmente, por melhor tecnologia que tenham, acabam deixando uma camada esbranquiçada sobre a pele. Só que esta versão escolhida por mim, a Physical Fusion, tem "cor de base universal" e acredito que disfarce bem este problema  também conhecido como white cast (rastro branco) - a outra versão é a Sheer Fusion (transparente) .

A marca recomenda o produto para peles sensíveis (por ser menos alergênico) e para peles oleosas (por ser sequinho). Tem Óxido de Zinco e Dióxido de Titânio na composição. O óxido de zinco, além de ser um ótimo filtro físico (presente até na pasta d'água) é também secativo.

Eu tenho feito uso dele desde o fim do ano passado, usando pelo menos uma vez por dia todos os dias e ele está acabando agora - uns três meses de duração.

Costumo passá-lo por cima do Bioré e antes da Dermablend (não falei que usava no reboco diário?) quando estou na obra e, quando estou no escritório, troco a Dermablend pela base BareSkin da bareMinerals.

Na praia, como contei antes aqui no blog, tem sido o protetor escolhido para reaplicar ao longo do dia, por ser fácil de espalhar sem olhar no espelho. Ele é bem fluido e não deixa a sensação pegajosa.

É vendido como "cor universal", mas eu vejo este detalhe mesmo como um bom artifício para não deixar o efeito esbranquiçado na pele. Inclusive pesquisei em outros blogs e aqui tem uma garota de pele negra que pensa como eu na questão do quesito neutralizar o esbranquiçado.

Eu tirei estas fotos em janeiro (na praia e estava um calor de quatro sóis). A pele do "antes" (acima) só tinha usado hidratante mesmo e as manchas estava controladas pelo uso do produto Limpapele (a quem interessar possa, continuo usando o produto e não clareou mais que isto, não, mas está mantendo o controle do melasma).

No "depois", eu usei a quantidade de aproximadamente uma colher de café, que é o indicado para proteger corretamente o rosto. A foto, com flash, mostra um pouco do brilho do produto ainda molhado, recém passado. No entanto, ele dá uma secada depois e ajuda a controlar mesmo a oleosidade.

Quanto a cobertura, dá pra ver o porque é chamada de universal: é quase transparente. Não cobre olheiras e nem as manchas da pele.

Só que, dependendo do que você espera do produto, isto pode ser ou não fator positivo. Se você espera cobertura de base, passe a vez.

Para mim é bom: não precisa de espelho pra  passar, é tranquilo para usar na praia ou embaixo de maquiagem no dia a dia, não deixa a pele oleosa e é 100% físico.

A embalagem com 50 ml de produto custa 129 reais e pode ser encontrada tanto em farmácias físicas ou em lojas virtuais. O meu está acabando e um dos fatores para dizer se valeu a pena é que, sim, eu comprarei novamente.