Pincel de base tipo Flat Top da Vult

Pincel baratinho é muito a minha cara e, mesmo tendo vários, não resisto a uma novidade quando encontro. Foi assim com este pincel da Vult que comprei na loja de cosméticos da amiga.

Ele tem este nome comprido na embalagem: Pincel para base kabuki chanfrado N° 08, mas pode ser chamado também de flat top (flat top = topo plano), porque é assim que os pincéis com o domo cortado de forma reta/plana ficaram conhecidos na internet.

Ele tem tamanho normal/bom: o cabo de madeira não é grande o bastante para bater no espelho enquanto você se maquia. As cerdas são totalmente sintéticas e indicadas pela marca para aplicação de base e corretivo. Paguei menos de 20 reais no meu.

Ele é muito denso e firme, do tipo que não deforma/se abre nem quando é pressionado sobre a pele. Apesar desta descrição parecer fazer dele “duro” ele é agradável em contato com a pele e não pinica.

Usei mais aplicar a base e testei (apenas para constar na resenha) o uso com corretivo.

Para aplicação de base, usando o pincel da forma que os flat tops são recomendados: pontilhando/carimbando e posteriormente circulando o produto sobre o rosto, você vai precisar de muita paciência. Até porque o diâmetro dele não é muito grande (pouco menos de 2 cm). Não consegui fazer muito bem os movimentos circulares com ele, não sei se por ser chanfrado ou por ser denso demais. O pincel fica e a pele vai…

Então, segui carimbando, carimbando, tentando “circular”…

Desta maneira o resultado é de uma pele um pouco mais carregada que o normal. E se tiver sido cuidadosa o bastante para cobrir todo o espacinho de pele do rosto sem deixar marcas, é o  “carregado” perfeito para pele de festas/eventos noturnos.

E que fique claro, o cuidado para não deixar marcas não é culpa das cerdas, mas sim da forma da aplicação que não é espalhando, e sim depositando e “esfumando” a base no rosto.

Mas tempo, paciência e pele carregada não é algo para o dia a dia de uma pessoa que não vive sob holofotes, né?

Eu nem gosto muito de parecer que estou de base (apesar de tentar não parecer super maquiada, vira e mexe me vejo na luz do dia e quero correr pra tomar banho!), só fiz isto mesmo para testar/brincar com meu pincel novo algumas vezes.

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Porém, a forma mais fácil mesmo de usar foi do tipo “pintando a pele”, espalhando a base do centro do rosto pra fora, igual a gente faz com o pincel tipo língua de gato. Foi bom porque é bem fácil de aplicar a base e não precisa ficar brigando para tirar a marca do pincel.

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Como é pincel, de qualquer uma das formas de uso, sempre vai exigir mais quantidade de produto do que uma aplicação com as mãos. Por ser bem denso então… ele praticamente “engole” muito mais base líquida/cremosa do que os outros antes de maquiar seu rosto.

Falando nisto: ser denso, engolir produto dentro das próprias cerdas… lembro de dizer que ele é chato pra caramba na hora de lavar. E demora horrores pra secar. Ter um bom limpador de pincéis é meio imprescindível pra ajudar a adiar o dia do banho.

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No mais, por ser meu mais novo brinquedo, ainda tá sendo o mais usado ultimamente, mais até do que os dedos ou minha ultima paixão de aplicar produto em pele: a esponjinha tipo Beauty Blender da Belliz.

E, ah, já ia me esquecendo: para aplicar corretivo ele se mostrou bem satisfatório, ainda mais considerando que eu PREFIRO fazer isto com os dedos. Por ser pequeno e chanfrado, com quase toda certeza, vai agradar aquela parcela da mulherada que considera indispensável o uso do pincel nesta etapa da maquiagem!

Não morreria sem ele, mas como mulher que ama cosméticos (e maquiagens), gostei e não me arrependo da aquisição de mais este item na minha coleção de pincéis.